quinta-feira, 14 de maio de 2015

A última carta do Nosso Mestre para Shams (Rumi)

Às vezes me pergunto, doce amor, se você
Era um mero sonho de uma noite de inverno,
Um sonho de primavera e de luz dourada
Que lança seus raios em um coração congelado;
Ou sonho de vinho, que enche o olho embriagado.

E então imagino, doce amor, se
Deveria beber este vinho rúbeo ou chorar.
Cada lágrima seria uma luneta com teu rosto encrustado,
Um rosário com teu nome memorizado.

Há tantas maneiras de chamar você de volta -
Sim, mesmo se, com você, tivesse apenas sonhado.

(Extraído de http://www.khamush.com/passion.htm)

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